CONNECTING DOGS AND PEOPLE: HISTÓRIAS DE ADOÇÃO

Conectar cachorros e pessoas: essa é a nossa cultura. Conexão significa ligação, união, vínculo, que pode ser vivido a partir de um ato muito nobre como a adoção. 

No Brasil, ao menos 30 milhões de animais estão abandonados. Nesse contexto, o papel das ONGs é essencial para mudar a vida desses animais e conectá-los às pessoas que desejam realizar uma adoção responsável e de muito amor.

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Esse é o caso da Julia, tutora do Gauss e do Marlos. O Gauss foi o primeiro a ser adotado, em uma feira da ONG indefesos. “Pegamos o Gauss filhote ainda. Quando abriu uma caixinha cheia de filhotinhos e o Gauss começou a pular no meu irmão, ele falou: “Tem que ser esse!”.

Já o Marlos é fruto de um lar temporário. Um conceito muito atual, que aborda a ideia de abrigar, temporariamente, um animal abandonado enquanto ele não é adotado definitivamente por uma família. “Eu fiquei muito próxima da Indefesos e, algum tempo depois, o Marlos precisava de um lar temporário. Lar temporário que virou definitivo.

O lar temporário auxilia na socialização dos animais que sentem muito medo e são desconfiados, evita o processo de superlotação dos abrigos e ONGs, além de oferecer uma atenção maior aos cães e gatos que possuem alguma necessidade especial ou estão em fase de tratamento médico por alguma doença. Como foi o caso do Marlos que teve cinomose. 

A ideia inicial era tratá-lo, pois ele poderia contaminar outros animais no abrigo e devolvê-lo para adoção. Mas, após 6 meses de tratamento intensivo, colocá-lo para adoção já não era mais uma opção.

Quem deseja realizar uma adoção precisa garantir a segurança e o bem-estar dos animais, levando sempre em consideração as condições que você pode oferecer.

Thaiane é protetora de animais, tutora de cinco gatos e abriga temporariamente outros dois em sua casa. Ela compartilhou com a gente um pouco da história de adoção da sua gata Mimosa, que também chegou como um lar temporário.

A Mimosa foi encontrada com muitos problemas de saúde pela mãe da Thaiane, que sugeriu que a filha cuidasse dela até a sua melhora. “Ela passou vários dias tendo que ir fazer soro, fazer medicação. Ela não tava comendo sozinha”. No total, foram 12 dias que a Mimosa passou sem comer sozinha até se recuperar. Hoje ela segue bem e ganhou uma nova família.

O lado emocional de um animal abandonado pode ajudar a entender a origem do seu comportamento e buscar novas possibilidades de adaptação. Dedicar uma parte do tempo para proporcionar um espaço e estrutura para recebê-lo é essencial nesse processo.

O Pingado foi encontrado pelo Rafael na rua em que ele mora. Um filhote bem pequeno e com muito medo que rejeitava qualquer tipo de interação. Ele foi resgatado com a ideia de ser um lar temporário, mas logo foi adotado, assim como os seus outros pets. “Tanto o Pingado quanto os outros, a adoção foi de momento. Mas uma coisa muito profunda porque eu sabia naquele momento que eu não poderia não fazer nada. Sabia de algum jeito que eu tinha que mudar a vida daquele animal”.


A vida de um animal muda completamente diante de uma adoção. Por isso, o abandono não pode ser uma opção. Rafael explica como é importante fazer uma escolha responsável:

Uma coisa que eu acredito que as pessoas devam saber sobre adoção e resgate é que não é brincadeira. Cachorro não é um brinquedo, cachorro e gato não são coisas descartáveis. Tem muita gente que trabalha sério para isso. Tem gente que assim como eu vai na emoção do primeiro momento, mas tem que entender desde o princípio que você está mudando a vida de um animal, essa é parte mais importante. Por mais que eu soubesse que faria bem para mim naquele momento, faria melhor ainda para aquele animal, para um cachorro, pro Pingado”.

Gostou de conhecer um pouco sobre essas histórias? Algumas delas também estão disponíveis no nosso Instagram

A adoção salva vidas. 

Texto por Mayala Oliveira 

Comments (2):

  1. Renata

    15/09/2022 at 12:37

    Nossa que matéria maravilhosa. Acho q vou adorar tbm.

    Reply
    • Zee.Dog

      27/09/2022 at 12:03

      Que bom que você gostou, Renata! Depois compartilha a sua história com a gente também. 💙

      Reply

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