Gatos são fascinantes. Eles se portam como reis, são misteriosos e talvez um dia dominem o mundo, afinal, nós humanos já somos seus escravos!
Brincadeiras à parte, há muitos e muitos anos os gatos já foram representações de deuses. Mas como isso começou? Vamos voltar uns 10 mil anos atrás!
Todas as espécies de gatos vieram de uma única espécie: o gato silvestre africano.
Eles ainda possuem alguns instintos selvagens pois continuam sendo ótimos caçadores, mas com o tempo foram se adaptando à nossa forma de viver. O primeiro registro da aparição de um gato foi no Chipre. Já o primeiro registro de um gato doméstico, foi no Egito.
Os historiadores acreditam que na época, os egípcios queriam os gatos por perto para caçarem os ratos, que eram uma praga nas casas. Então eles alimentavam os felinos para tê-los por perto ajudando nesse controle. Com isso, os bichanos foram passando por transformações genéticas pois viveriam mais sendo alimentados por humanos. Desenvolveram o ronronar, um miado diferente para pedir comida, carinho… E assim foram se transformando no gato que conhecemos hoje em dia.
Em 600 a.C, a Deusa Bastet começou a ser representada por uma cabeça de gato e não mais de leão. Esses felinos eram muito valorizados, existiam leis de proteção e muito amor por toda a sua representação, mas começaram a ser sacrificados para serem oferecidos à essa Deusa.
Por serem preciosos, eles não podiam sair do Egito, então começaram a ser contrabandeados. Os persas consideravam crime matar gatos pois tinham a crença desses animais serem espíritos amigos que vieram para fazer companhia aos homens, inclusive, acreditavam que os gatos pretos escolhiam as pessoas que queriam fazer companhia! Pois é, não é você que escolhe um gato, o gato que te escolhe!
A proteção aos felinos acabou quando ainda na Idade Média, a Igreja Católica começou a perseguir os gatos por conta das religiões pagãs terem vários símbolos ligados a esses animais.
O preconceito criado sobre os gatos ainda existe nos dias de hoje: são vistos como animais traiçoeiros, de azar, usados em decoração de Halloween e relacionados as bruxas. Eles finalmente pararam de ser perseguidos quando o francês Rei Luís XIV teve um gato de estimação, e então vários nobres seguiram o exemplo e a imagem dos gatos foram mudando.
Os ingleses foram responsáveis por boa parte dos cruzamentos desses felinos para conseguirem algumas características específicas em novas espécies, muitas que vemos hoje em dia. Aos poucos, voltaram a ser respeitados e ganharam o amor de cada povo, da forma que vemos atualmente.
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Por Wendy Gama